Foto: Rogério Schmidt Jr. - Rádio Independente
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluiu os laudos periciais relacionados ao acidente envolvendo o ônibus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 4 de abril, em Imigrante, que deixou sete mortos e 26 feridos. A perícia mecânica apontou uma falha no sistema de acionamento dos freios, causada por desgaste excessivo em uma das rodas. A Universidade foi procurada pelo Diário e se manifestou por meio de sua assessoria de imprensa.
A condição foi classificada como falha de potencial catastrófico. O relatório também informou que todos os equipamentos de segurança obrigatórios, como cintos de segurança, estavam presentes no ônibus. O inquérito policial que apura as circunstâncias do acidente segue sob responsabilidade da Polícia Civil, que continuará com as investigações.
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Dois Exames Técnicos
Foram realizados dois exames técnicos: o laudo de local e a perícia mecânica. O laudo de local analisou a dinâmica do acidente e buscou vestígios que pudessem indicar a causa do ocorrido, como marcas de frenagem, derrapagens ou outras evidências, além de avaliar o traçado e as condições da rodovia. Os vestígios encontrados foram compatíveis com os elementos posteriormente identificados na análise mecânica do veículo.
Posicionamento da Universidade
A UFSM foi procurada pela reportagem e informou, por meio da assessoria de imprensa, que "como não receberam nada oficialmente, não irão comentar o assunto neste momento."
O Acidente
O ônibus da UFSM transportava 33 pessoas do curso de Paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM para uma visita técnica ao Cactário Horst, em Imigrante, quando tombou em um declive de aproximadamente 100 metros. Sete estudantes morreram e 26 ficaram feridos. Dois seguem internados.